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Oncologia6 abril 2018

Qual é o risco de malignidade em nódulos adrenais bilaterais?

Nódulos adrenais bilaterais são achados acidentais comuns na TC. Um novo artigo objetivou determinar a taxa de malignidade nessas massas em pacientes sem história de câncer.

Por Vanessa Thees

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minuto.

Nódulos adrenais bilaterais são achados acidentais comuns na tomografia computadorizada (TC). Um novo artigo do American Journal of Roentgenology objetivou determinar a taxa de malignidade nessas massas em pacientes sem história de câncer.

Para esse estudo, pesquisadores realizaram uma análise retrospectiva de relatórios de TC de pacientes com nódulos adrenais bilaterais incidentalmente detectados, sem história de câncer, entre 2002 e 2014. No total, 161 participantes foram selecionados. O objetivo foi determinar a proporção de casos em que os nódulos eram malignos.

O tamanho médio dos nódulos foi de 1,8 cm (0,7 a 4,9 cm). Os nódulos diagnosticados na TC foram 73 adenomas adrenais e dois mielolipomas; 74 nódulos foram subsequentemente caracterizados como adenomas adrenais com base nos achados de imagem (TC ou RM). Dos 113 nódulos indeterminados que tiveram acompanhamento por imagem, 111 estavam estáveis no último exame de follow-up. Um nódulo cresceu 26% em 8,1 anos e o outro cresceu 59% em 12,4 anos. O acompanhamento clínico de pacientes com 60 nódulos indeterminados não revelou evidência de malignidade adrenal.

Nenhum caso de malignidade foi encontrado em 322 nódulos adrenais bilaterais detectados incidentalmente na TC de pacientes sem câncer conhecido. Pelos achados, os pesquisadores concluíram que o acompanhamento das imagens dessas lesões pode ser desnecessário.

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*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Referências:

  • Incidentally Detected Bilateral Adrenal Nodules in Patients Without Cancer: Is Further Workup Necessary? Michael T. Corwin, James S. Chalfant, Thomas W. Loehfelm, Ghaneh Fananapazir, Ramit Lamba, and William W. Mayo-Smith. American Journal of Roentgenology 2018 210:4, 780-784
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