O Ministério da Saúde publicou esclarecimentos sobre as informações que têm circulado em redes sociais promovendo um tratamento chamado de “detox vacinal” (ou reversão vacinal). Segundo as mensagens falsas o tratamento “purificaria” o corpo dos efeitos da vacina contra covid-19.
“O detox vacinal é uma pseudociência sem respaldo científico, e adotar essa abordagem pode resultar em sérias consequências para a saúde individual e coletiva. As vacinas representam uma conquista significativa da ciência, desempenhando um papel importante na prevenção de doenças e na proteção da saúde pública. Ignorar ou buscar formas de anular os efeitos das vacinas pode expor as pessoas a riscos desnecessários.”, afirmou o comunicado do ministério.
Leia também: Atualizado, OuvidorSUS permite envio de artigos de saúde para combater fake news
Golpe velho
As notícias sobre supostos tratamentos de detox contra a vacina da covid-19 já circulam desde 2022 e são desmentidos por órgãos e profissionais sérios desde então. Em sua página de dúvidas, o Instituto Butantan já tinha publicado em 2023: “Médicos negacionistas têm oferecido a altos preços tratamentos falsos de “detox vacinal” e “reversão vacinal”, que servem para eliminar supostos efeitos nocivos da vacina. Mas as vacinas não causam nenhum mal à saúde – todas são altamente seguras e eficazes e passaram por rigorosos estudos, analisados por comitês independentes e agências reguladoras, antes de serem disponibilizadas para a população. Os serviços oferecidos por estes médicos não têm embasamento científico e não conferem nenhum benefício ao paciente”.
Importância da vacinação
Na nota esclarecendo a fake news sobre o “detox”, o Ministério da Saúde também ressaltou a necessidade de se completar o ciclo vacinal contra a covid-19 (sendo duas doses, dose reforço e dose bivalente), buscando em postos de saúde ou unidades de vacinação próximas a aplicação das doses que faltam.
Desde o início do ano, a vacina contra covid-19 também faz parte do Calendário Nacional de Vacinação com o objetivo de imunizar crianças de seis meses a cinco anos e grupos de risco.
Saiba mais: Entenda o esquema vacinal a ser seguido por pacientes pediátricos a partir de 2024
*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal
Exclusividade médicaPrescreva medicação aos seus pacientes de forma gratuita e ilimitada
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.