O trastuzumabe está relacionado à ocorrência de insuficiência cardíaca em até 26% dos pacientes. Diferente dos antracíclicos, a cardiotoxicidade relacionada ao trastuzumabe geralmente não é dose-dependente, não apresenta alterações estruturais à biópsia, e tendem a ser reversíveis. Se desenvolver disfunção ventricular, inicia-se tratamento com IECA e betabloqueador e reavalia a função em 2 a 4 semanas.
Referência: Diretriz Brasileira de Cardio-oncologia
Autoria

Fernando Côrtes Remisio Figuinha
Médico cardiologista formado pelo Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP. É editor e fundador do site de ensino CardioPapers. Atua como cardiologista no Hospital Dr. Miguel Soeiro – Sorocaba/SP. Secretário da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) regional Sorocaba.
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