Logotipo Afya

Conteúdo Patrocinado

Chiesiintersect
Anúncio
Pneumologia8 agosto 2023

Quando suspeitar de DPOC? Características e sintomas [VIDEOCAST]

Neste vídeo vamos falar sobre como suspeitar, reconhecer e diagnosticar a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

A DPOC é considerada uma das principais causas de óbito em todo o mundo, atingindo cerca de 10% da população mundial.  Frequentemente subdiagnosticada, estima-se que o diagnóstico seja tardio em cerca de 85% dos pacientes e por isso a importância de ser reconhecida por diversas especialidades médicas, desde a atenção primária à saúde até níveis mais avançados de assistência ao paciente1. A doença geralmente acomete adultos e idosos, de ambos os sexos,  com histórico de tabagismo e é considerada fator de risco para inúmeras comorbidades, como a insuficiência cardíaca, a fibrilação atrial, o diabetes mellitus e a hipertensão pulmonar, levando a um impacto considerável nos sistemas de saúde. Além disso, a doença arterial coronariana, frequentemente presente, é a principal causa de óbito dessa população e apresenta fatores de risco comuns à DPOC, como o próprio tabagismo, a idade avançada e o sedentarismo, piorando sintomas como intolerância ao esforço e dispneia. Dessa forma, a progressão dos sintomas leva a um ciclo de limitação física e respiratória, com aumento do risco de exacerbações e piora da qualidade de vida em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica1,2.

Os principais sintomas encontrados em um paciente com DPOC são tosse crônica, dispneia aos esforços e dor torácica. Além disso, sintomas sistêmicos como perda de peso, fadiga crônica e caquexia também podem ser encontrados em casos avançados de doença. Na avaliação clínica pode haver sibilos ins e expiratórios, aumento do volume do tórax devido ao aprisionamento de ar, redução do murmúrio vesicular e hipoxemia em repouso ou após aos esforços. O tabagismo é responsável pela maioria dos casos e o seu reconhecimento precoce é fundamental para tratar e impedir a progressão da doença. Outros fatores de risco incluem a exposição a poluição ambiental e queima de biomassa3.

O diagnóstico baseia-se na história clínica, abordando na anamnese a presença de fatores de risco e os sintomas apresentados pelo paciente. Entre os exames que auxiliam no diagnóstico da doença, a espirometria (ou prova de função pulmonar) é caracterizada por obstrução ao fluxo aéreo, com ou sem resposta ao broncodilatador, o que pode corroborar o diagnóstico. Outros achados na radiografia de tórax incluem a hiperinsuflação torácica, aumento dos espaços intercostais e rebaixamento do diafragma, além da presença de enfisema ou bolhas na tomografia de tórax. Entre as etapas do manejo inicial da doença, a cessação de tabagismo é essencial para impedir a progressão do quadro. Além disso, atualmente, a terapia broncodilatadora parece ser a mais aceita pelos pacientes, sobretudo pela redução de sintomas, impacto em qualidade de vida e redução de exacerbações3,4.

Nesse contexto, identificar e tratar a doença corretamente é fundamental para evitar sua progressão, sendo o reconhecimento precoce por diversos profissionais e especialidades médicas de grande importância. Nos últimos anos, as terapias broncodilatadoras, assim como o melhor manejo das exacerbações e a reabilitação, foram capazes de reduzir exacerbações e aumentar a sobrevida de pacientes com DPOC.

 

Como você avalia este conteúdo?

Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.

Anúncio

Referências bibliográficas

Compartilhar artigo

Assine nossa newsletter

Aproveite o benefício de manter-se atualizado sem esforço.

Ao assinar a newsletter, você está de acordo com a Política de Privacidade.

Mais Vídeos