Este vídeo explora a dislipidemia, uma condição marcada por níveis anormais de lipídios no sangue, como colesterol e triglicerídeos. A história de um paciente, diagnosticado com essa doença após um check-up motivado por um estilo de vida pouco saudável, destaca a importância dos exames laboratoriais para a detecção precoce. O vídeo também discute as classificações, a influência da genética e do estilo de vida, e os riscos associados ao não tratamento da condição.
Dislipidemia: compreendendo causas, diagnóstico e tratamento
A dislipidemia é uma condição caracterizada pela presença anormal de lipídios no sangue, como colesterol e triglicerídeos elevados. Essa desordem metabólica é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, incluindo infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.
Causas e sintomas da dislipidemia
As causas da dislipidemia podem ser primárias ou secundárias. Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a dislipidemia primária é geralmente hereditária, envolvendo mutações genéticas que afetam o metabolismo lipídico. Já a dislipidemia secundária resulta de outras condições, como diabetes mellitus, hipotireoidismo e síndrome nefrótica.¹
Os sintomas da dislipidemia podem não ser evidentes, o que dificulta o diagnóstico precoce. No entanto, em alguns casos, a presença de xantomas (depósitos de gordura sob a pele) ou xantelasmas (deposições ao redor dos olhos) pode ser observada. É importante ressaltar que a condição frequentemente não apresenta sintomas até que ocorram complicações cardiovasculares graves.²
Diagnóstico de dislipidemia
O diagnóstico de dislipidemia é realizado por meio de exames laboratoriais que medem os níveis de lipídios no sangue. O perfil lipídico deve incluir a dosagem de colesterol total, colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade), colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade) e triglicerídeos. O colesterol LDL elevado e o colesterol HDL baixo são indicadores importantes para o diagnóstico e manejo da condição.³
Tratamento para dislipidemia
O tratamento para dislipidemia visa reduzir os níveis elevados de lipídios e prevenir doenças cardiovasculares. A abordagem terapêutica inclui mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios físicos, e, quando necessário, medicação.
Uma dieta saudável é fundamental no controle dos níveis de lipídios. A redução do consumo de gorduras saturadas e trans, o aumento da ingestão de fibras e o consumo moderado de ácidos graxos ômega-3 são recomendados.¹ Além disso, a prática regular de exercícios físicos ajuda a melhorar o perfil lipídico e a saúde cardiovascular geral.
Porém, em muitos casos, só a modificação do estilo de vida não é suficiente, e a medicação é necessária. As estatinas são a classe de medicamentos mais frequentemente utilizada para tratar a dislipidemia. Elas ajudam a reduzir os níveis de colesterol LDL e têm efeitos benéficos na prevenção de eventos cardiovasculares.⁴ Outras medicações, como inibidores da absorção de colesterol e fibratos, podem ser usadas conforme a necessidade.²
Prevenção da dislipidemia
A prevenção dessa condição é crucial para evitar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Medidas preventivas incluem:
A dislipidemia é uma condição significativa que pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado, incluindo mudanças no estilo de vida e uso de medicação, são essenciais para controlar a condição e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Seguir as diretrizes de manejo e prevenção recomendadas pelas principais sociedades de cardiologia pode ajudar a reduzir o risco de complicações associadas a esta condição.
Código do episódio: 7045406
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