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Pediatria20 setembro 2024

Febre do recém-nascido no pronto atendimento infantil

Febre do recém-nascido no pronto atendimento infantil

Por Cadu Carlomagno

Não há dúvidas de que toda hipertermia no recém-nascido deve levantar a suspeita de sepse neonatal. Porém, o pediatra que realiza atendimento em pronto socorro infantil deve também descartar possível hipertermia por baixa ingesta. 

Para isso, é necessário excluir qualquer risco infeccioso do recém-nascido, e programar coleta de hemograma, hemocultura e proteína C reativa, além de ponderar a coleta de painel viral e exames de urina.  

Mas além disso, também é fundamental que esse recém-nascido seja pesado para avaliar se vem mantendo ganho de peso ou não. Questionar como está a alimentação ao seio ou com complemento. Se certificar de que o bebê não esteja clinicamente desidratado (fontanela anterior afundada, choro sem lágrimas, tempo de enchimento capilar maior do que 3 segundos e pulsos finos). 

Caso os exames infecciosos sejam benignos e a suspeita de baixa ingesta tenha sido descartada, esse recém-nascido não tem indicação formal de antibioticoterapia. Deve-se garantir que esteja se mantendo bem hidratado por via oral (seja no seio materno ou complemento), apresentando diurese abundante e normalizando a sua temperatura corporal. 

Também é fundamental garantir que esse recém-nascido após liberação do pronto atendimento seja reavaliado em 24-48 horas, preferencialmente por pediatra do consultório, para garantir que esteja ganhando peso, com temperaturas normais e que as culturas coletadas no pronto atendimento estejam negativas.  

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