A displasia crônica se caracteriza pelo aumento da resistência das vias aéreas na inspiração e expiração e fibrose do parênquima pulmonar, conforme podemos avaliar no Rx abaixo.
Por conta disso, a ventilação mecânica deve ser adaptada para permitir a entrega do volume corrente e a troca de gases num pulmão cronicamente lesado. Isso requer algumas características específicas da ventilação mecânica, conforme listado abaixo:
- Volume corrente aumentado – 8 a 12 mL/kg, visto que a complacência do pulmão crônico é baixa e existe grande áreas sem trocas de gases!
- Tempos inspiratórios e expiratórios aumentados – 0,6 a 0,9seg cada, já que a resistência ao fluxo é aumentada tanto na inspiração, quanto na expiração!
- Para entregar tempos prolongados é obrigatório reduzir a frequência respiratória mandatória, na ordem de 15 a 25 por minuto!
Vale reforçar também que não há pressa em desmamar os parâmetros na fase crônica! Vá com calma, nutra bem o bebê displásico, para que novos alvéolos se desenvolvam e reduzam os parâmetros com parcimônia!
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