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Medicina de Emergência1 fevereiro 2018

Caso clínico: “Doutor, meu filho engoliu uma moeda”

Criança de 2 anos e 4 meses chega a unidade básica de saúde com a mãe, que relata que uma moeda de 10 centavos foi engolida pelo filho na noite anterior.

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Criança de 2 anos e 4 meses chega a unidade básica de saúde com a mãe, que relata que uma moeda de 10 centavos foi engolida pelo filho na noite anterior. Em bom estado geral, ausculta limpa. Realizado radiografia e evidenciado moeda em corpo gástrico. E agora, como manejar?

A ingestão de corpos estranhos é muito comum na emergência pediátrica.  Sendo assim, algumas informações sobre como maneja-la devem ser de conhecimento da equipe técnica.

  • A retirada de baterias, pilhas e ímas deve ser feita via endoscópica em menos de 24h.
  • Em crianças com mais de 2 anos, objetos com menos de 2 cm podem ser retirados ambulatorialmente do estômago através de endoscopia, que pode ser feita em até 4 semanas, período em que o objeto ainda pode ser expulso seguindo o trajeto gastrointestinal. Após passar pelo piloro, o objeto pode ser acompanhado com radiografias constates (diárias, por exemplo), em um serviço ambulatorial até que seja eliminado.
  • Em caso de objetos maiores que 2 cm, a retirada será endoscópica, pois dificilmente atravessará o piloro e, por isso. a endoscopia pode ser feita logo.

Referências:

  • Ingestão de Corpo Estranho – Guilherme Sauniti, Endoscopia Terapêutica, 2015

 

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